Valor De X Em Quadrado Com Áreas Internas: Guia Passo A Passo

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Desvendando o Valor de x em um Quadrado com Áreas Internas: Um Guia Detalhado

E aí, pessoal! Tudo tranquilo? Hoje vamos mergulhar em um problema super interessante de matemática que envolve geometria e um pouco de álgebra. Preparem-se para desvendar o valor de x em um quadrado com áreas internas. Parece complicado? Relaxa, vamos juntos nessa! 😉

Entendendo o Problema Proposto

Para começar, vamos visualizar o cenário. Temos um quadrado grandão, o ABCD, com uma área total de 242 cm². Dentro desse quadrado, encontramos dois quadrados menores: um com área de x² cm² e outro com área de 18 cm². O nosso desafio é descobrir qual é o valor de x. Parece um quebra-cabeça, né? Mas com as ferramentas certas, vamos montar essa charada rapidinho.

O primeiro passo é entender a relação entre as áreas e os lados dos quadrados. A área de um quadrado é calculada elevando-se a medida do seu lado ao quadrado (lado * lado). Então, se a área do quadrado ABCD é 242 cm², podemos encontrar o lado desse quadrado extraindo a raiz quadrada de 242. Simplificando essa raiz, temos que o lado do quadrado ABCD é 11√2 cm. Essa informação é crucial para o próximo passo.

Agora, vamos focar nos quadrados internos. Um deles tem área x², o que significa que o lado desse quadrado é √x². O outro quadrado tem área de 18 cm², então seu lado é √18, que simplificando, é igual a 3√2 cm. A chave aqui é perceber como esses quadrados se encaixam dentro do quadrado maior e como seus lados se relacionam. Essa percepção geométrica é fundamental para resolver o problema.

Explorando as Relações Geométricas

A grande sacada é perceber que os lados dos quadrados menores, juntamente com alguns segmentos extras, formam o lado do quadrado maior. Imagine o lado do quadrado ABCD dividido em partes pelos lados dos quadrados internos e outros segmentos que conectam esses quadrados. Precisamos identificar quais são esses segmentos e como eles se relacionam com os lados dos quadrados internos.

Se desenharmos o quadrado ABCD e os quadrados internos, vamos notar que existem dois retângulos que preenchem o espaço restante. Esses retângulos são importantes porque suas dimensões estão diretamente relacionadas aos lados dos quadrados internos. Ao analisar a figura, podemos ver que a soma dos lados dos quadrados menores (√x² e 3√2) e dois segmentos retangulares formam o lado do quadrado ABCD (11√2 cm).

Para entender melhor, vamos chamar os lados dos retângulos de 'a' e 'b'. Podemos expressar o lado do quadrado ABCD como a soma dos lados dos quadrados internos e esses segmentos: √x² + 3√2 + a + b = 11√2. Essa equação é um passo importante, mas ainda precisamos encontrar os valores de 'a' e 'b' para isolar o x. Aqui, a geometria e um pouco de álgebra se unem para nos dar a resposta!

Aplicando Conceitos Matemáticos para Solucionar o Problema

Com as informações que temos até agora, podemos começar a montar as peças desse quebra-cabeça matemático. A chave para resolver este problema reside na aplicação inteligente do Teorema de Pitágoras e na manipulação algébrica das equações que podemos formar. Vamos detalhar cada um desses passos para que você possa acompanhar o raciocínio de forma clara e eficiente.

Utilizando o Teorema de Pitágoras

Observe que, ao traçarmos as linhas que formam os quadrados internos, criamos triângulos retângulos dentro do quadrado maior ABCD. Esses triângulos são cruciais porque podemos aplicar o Teorema de Pitágoras para relacionar os lados dos quadrados internos com os segmentos que formam os lados dos triângulos. Lembre-se, o Teorema de Pitágoras nos diz que, em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo reto) é igual à soma dos quadrados dos catetos (os outros dois lados).

Vamos focar em um desses triângulos retângulos. Um dos catetos é o lado do quadrado menor com área 18 cm², que já sabemos que mede 3√2 cm. O outro cateto é a diferença entre o lado do quadrado maior (11√2 cm) e o lado do quadrado com área x², ou seja, 11√2 - √x². A hipotenusa desse triângulo é o lado do quadrado com área x², que mede √x². Agora, podemos aplicar o Teorema de Pitágoras:

(√x²)² = (3√2)² + (11√2 - √x²)²

Essa equação parece um pouco intimidadora, mas calma! Vamos simplificá-la passo a passo. Primeiro, elevamos os termos ao quadrado: x² = 18 + (11√2 - √x²)²

Agora, precisamos expandir o termo (11√2 - √x²)². Lembre-se da fórmula (a - b)² = a² - 2ab + b²:

(11√2 - √x²)² = (11√2)² - 2 * 11√2 * √x² + (√x²)² (11√2 - √x²)² = 242 - 22√2 * √x² + x²

Substituímos isso de volta na nossa equação original: x² = 18 + 242 - 22√2 * √x² + x²

Simplificando a Equação

O próximo passo é simplificar a equação que obtivemos. Podemos cancelar os termos x² dos dois lados da equação:

0 = 18 + 242 - 22√2 * √x²

Agora, combinamos os termos constantes:

0 = 260 - 22√2 * √x²

Isolamos o termo com a raiz quadrada:

22√2 * √x² = 260

Dividimos ambos os lados por 22√2:

√x² = 260 / (22√2)

Para simplificar essa fração, podemos racionalizar o denominador multiplicando o numerador e o denominador por √2:

√x² = (260 * √2) / (22 * 2) √x² = (260 * √2) / 44

Simplificamos a fração dividindo o numerador e o denominador pelo maior divisor comum, que é 4:

√x² = (65 * √2) / 11

Agora, elevamos ambos os lados da equação ao quadrado para nos livrarmos da raiz quadrada:

x² = ((65 * √2) / 11)² x² = (65² * 2) / 11² x² = (4225 * 2) / 121 x² = 8450 / 121

Encontrando o Valor de x

Chegamos à reta final! Agora que temos o valor de x², podemos encontrar o valor de x extraindo a raiz quadrada de ambos os lados:

x = √(8450 / 121)

Simplificamos a raiz quadrada separando os fatores:

x = √(8450) / √(121) x = √(2 * 5² * 13²) / 11 x = (5 * 13 * √2) / 11 x = (65√2) / 11

Essa não é uma das opções fornecidas, o que significa que precisamos revisitar nossos passos e verificar se cometemos algum erro. Ao analisar novamente o processo, percebemos que houve um equívoco na simplificação da raiz quadrada. Vamos corrigir isso.

Revisando a Simplificação da Raiz Quadrada

Voltando à etapa onde tínhamos:

√x² = (65 * √2) / 11

Percebemos que elevamos ao quadrado incorretamente. O correto seria:

x² = ((65√2) / 11)² x² = (65² * 2) / 11² x² = (4225 * 2) / 121 x² = 8450 / 121

Agora, ao extrair a raiz quadrada:

x = √(8450 / 121)

Podemos simplificar √8450 como √(2 * 5² * 13²) = 5 * 13 * √2 = 65√2. E √121 é 11. Portanto:

x = (65√2) / 11

Ainda não chegamos a uma das opções. Vamos tentar uma abordagem diferente.

Uma Abordagem Alternativa: Focando na Geometria

Às vezes, quando a álgebra fica muito complicada, vale a pena voltar para a geometria e ver se conseguimos encontrar uma solução mais intuitiva. Vamos revisitar a figura do quadrado ABCD com os quadrados internos e tentar encontrar relações geométricas que possam nos ajudar.

Analisando os Triângulos Formados

Como mencionamos antes, os quadrados internos formam triângulos retângulos dentro do quadrado ABCD. Se olharmos atentamente, podemos perceber que esses triângulos são congruentes. Isso significa que eles têm as mesmas medidas de lados e ângulos. Essa congruência pode ser a chave para simplificar o problema.

Vamos chamar os lados dos retângulos que mencionamos anteriormente de 'a' e 'b'. Se os triângulos são congruentes, então os catetos desses triângulos são 'a' e 3√2 para um triângulo, e 'b' e √x² para o outro. A hipotenusa de ambos os triângulos é o lado do quadrado com área x², que mede √x².

Agora, podemos usar o Teorema de Pitágoras em um desses triângulos:

(√x²)² = a² + (3√2)² x² = a² + 18

E no outro triângulo:

(√x²)² = b² + (√x²)² x² = b² + x²

Essa segunda equação não nos ajuda muito, pois simplifica para 0 = b², o que significa que b = 0, o que não faz sentido no nosso problema. Então, vamos focar na primeira equação: x² = a² + 18.

Relacionando os Lados dos Quadrados

Sabemos que o lado do quadrado ABCD é 11√2 cm. Também sabemos que esse lado é formado pela soma dos lados dos quadrados internos e os segmentos 'a' e 'b'. Então, podemos escrever:

11√2 = √x² + 3√2 + a + b

Simplificando:

8√2 = √x² + a + b

Agora, precisamos encontrar uma maneira de relacionar 'a' e 'b' com x. Aqui, a intuição geométrica é fundamental. Perceba que a soma dos segmentos 'a' e 'b' é igual ao lado do quadrado com área 18 cm², que é 3√2. Então:

a + b = 3√2

Substituímos isso na equação anterior:

8√2 = √x² + 3√2 + 3√2 8√2 = √x² + 6√2 2√2 = √x²

Elevamos ambos os lados ao quadrado:

(2√2)² = (√x²)² 8 = x²

Finalmente, extraímos a raiz quadrada:

x = √8 x = 2√2

Essa também não é uma das opções fornecidas. Parece que precisamos de uma nova abordagem.

A Solução Correta: Encontrando o Valor de x

Depois de revisitar o problema várias vezes e explorar diferentes abordagens, vamos tentar uma estratégia que combine geometria e álgebra de forma mais eficaz. A chave está em perceber como as áreas dos quadrados internos se relacionam com a área total do quadrado ABCD.

Revisitando as Relações de Área

Sabemos que a área do quadrado ABCD é 242 cm². Os quadrados internos têm áreas x² cm² e 18 cm². A área restante dentro do quadrado ABCD é preenchida por quatro triângulos retângulos congruentes. Vamos chamar a área de cada um desses triângulos de A_triângulo.

A área total do quadrado ABCD pode ser expressa como a soma das áreas dos quadrados internos e dos quatro triângulos:

242 = x² + 18 + 4 * A_triângulo

Agora, precisamos encontrar uma expressão para A_triângulo em termos de x. Para isso, vamos voltar à geometria dos triângulos.

Analisando os Triângulos Retângulos

Cada triângulo retângulo tem catetos que são dados por (√x²) e (√18), ou seja, √x² e 3√2. A área de um triângulo retângulo é metade do produto dos seus catetos:

A_triângulo = (1/2) * √x² * 3√2 A_triângulo = (3/2) * √2 * √x²

Substituímos essa expressão na equação da área total:

242 = x² + 18 + 4 * (3/2) * √2 * √x² 242 = x² + 18 + 6 * √2 * √x²

Simplificando a Equação

Agora, vamos simplificar a equação:

242 - 18 = x² + 6 * √2 * √x² 224 = x² + 6√2 * √x²

Essa equação ainda parece complicada, mas podemos fazer uma substituição para facilitar a resolução. Vamos chamar √x² de y, então x² = y²:

224 = y² + 6√2 * y

Agora temos uma equação quadrática em termos de y. Vamos reorganizá-la:

y² + 6√2 * y - 224 = 0

Resolvendo a Equação Quadrática

Podemos usar a fórmula quadrática para resolver essa equação: y = (-b ± √(b² - 4ac)) / (2a), onde a = 1, b = 6√2 e c = -224.

y = (-6√2 ± √((6√2)² - 4 * 1 * (-224))) / (2 * 1) y = (-6√2 ± √(72 + 896)) / 2 y = (-6√2 ± √968) / 2

Simplificamos √968 como √(4 * 242) = 2√242 = 2 * 11√2 = 22√2:

y = (-6√2 ± 22√2) / 2

Temos duas soluções para y:

y1 = (-6√2 + 22√2) / 2 = 16√2 / 2 = 8√2 y2 = (-6√2 - 22√2) / 2 = -28√2 / 2 = -14√2

Como y = √x², não podemos ter um valor negativo para y, então descartamos y2. Portanto, y = 8√2.

Agora, substituímos de volta √x² por y:

√x² = 8√2

Elevamos ambos os lados ao quadrado:

x² = (8√2)² x² = 64 * 2 x² = 128

Extraímos a raiz quadrada:

x = √128 x = √(64 * 2) x = 8√2

Finalmente, chegamos à resposta correta! O valor de x é 8√2, que corresponde à opção C.

Conclusão: A Jornada para a Solução

Ufa! Essa foi uma jornada desafiadora, mas chegamos à solução. O segredo para resolver problemas complexos como este é combinar diferentes abordagens, revisar cuidadosamente cada passo e não ter medo de tentar novas estratégias quando algo não funciona. 😉

Espero que este guia detalhado tenha ajudado você a entender o problema e a solução. Lembre-se, a matemática é como um quebra-cabeça: cada peça tem seu lugar e, com paciência e persistência, você pode montar a imagem completa. Continue praticando e explorando, e você verá que os desafios matemáticos se tornarão cada vez mais fáceis e divertidos. Até a próxima, pessoal! 😄