Extinção Das Capitanias Hereditárias E A Fundação De Portugal: Um Resumo

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Extinção das Capitanias Hereditárias e a Fundação de Portugal: Um Resumo

Olá, pessoal! Vamos mergulhar em um pouco da história do Brasil e de Portugal. Preparem-se para relembrar as Capitanias Hereditárias, um sistema que moldou o início da colonização brasileira, e a Dinastia que lançou as bases de Portugal. Se você está se preparando para algum teste ou vestibular, ou simplesmente ama história, este artigo é para você. Vamos desvendar as datas e os fatos por trás dessas importantes questões. Não se preocupem, vamos tornar tudo bem fácil de entender, sem enrolação. A ideia é aprender de forma clara e objetiva.

As Capitanias Hereditárias: O Início da Colonização Brasileira

No século XVI, o Brasil ainda era uma terra em processo de exploração e colonização. A Coroa Portuguesa, percebendo a necessidade de ocupar e defender suas terras na América, implementou o sistema das Capitanias Hereditárias. Mas, afinal, o que eram essas capitanias? Basicamente, o território brasileiro foi dividido em grandes faixas de terra, entregues a donatários – pessoas de confiança da Coroa, geralmente nobres portugueses. Cada donatário recebia uma carta de doação, que lhe dava direitos e deveres sobre a sua capitania. O objetivo principal era povoar, explorar economicamente e proteger a colônia de invasores. A ideia era simples: dar a esses donatários a responsabilidade de desenvolver suas terras, incentivando a agricultura, a criação de gado e a exploração de recursos naturais. Em troca, a Coroa ficava com uma parte dos lucros e garantia a posse da terra. O sistema, apesar de ambicioso, teve seus altos e baixos. Nem todas as capitanias prosperaram. Muitas foram abandonadas ou não conseguiram se desenvolver, devido a diversos fatores, como a falta de recursos, ataques indígenas e a distância da metrópole. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as que obtiveram maior sucesso, com destaque para o cultivo de cana-de-açúcar em Pernambuco, que se tornou um importante centro econômico.

O período das Capitanias Hereditárias foi crucial para a formação da sociedade brasileira. Ele estabeleceu as bases da economia colonial, com a introdução da lavoura canavieira e o uso da mão de obra escrava. Além disso, as capitanias ajudaram a definir os limites territoriais do Brasil e a consolidar a presença portuguesa na região. Apesar de suas dificuldades, esse sistema foi um passo importante na história do Brasil, pavimentando o caminho para a consolidação da colônia e influenciando o desenvolvimento do país nos séculos seguintes. É fundamental entender esse período para compreender a complexidade da história brasileira e as raízes de muitos dos problemas e desafios que enfrentamos hoje.

As dificuldades e o fracasso de algumas capitanias

As Capitanias Hereditárias, apesar de terem sido uma iniciativa importante para a colonização do Brasil, enfrentaram diversas dificuldades que levaram ao fracasso de muitas delas. Um dos principais problemas foi a falta de recursos dos donatários. Muitos nobres portugueses não possuíam capital suficiente para investir na exploração e desenvolvimento de suas terras. A distância da metrópole também dificultava o envio de suprimentos, ferramentas e mão de obra, tornando a administração das capitanias ainda mais desafiadora. Outro fator crucial foram os ataques indígenas. Os povos nativos, que já habitavam o território, resistiram à presença portuguesa e frequentemente atacavam os colonos, dificultando a ocupação e o desenvolvimento das capitanias. A falta de comunicação e de apoio da Coroa Portuguesa também contribuiu para o fracasso de algumas capitanias. Muitos donatários se sentiram abandonados e sem condições de enfrentar os desafios da colonização. Diante dessas dificuldades, muitas capitanias não prosperaram e foram abandonadas pelos donatários, resultando em perdas econômicas e no atraso da colonização. Apenas algumas capitanias, como São Vicente e Pernambuco, conseguiram se desenvolver e gerar lucro, impulsionando a economia colonial e consolidando a presença portuguesa no Brasil.

A Extinção das Capitanias Hereditárias

Agora, vamos responder à pergunta central: quando as Capitanias Hereditárias foram extintas? A resposta correta é a Opção A: 1759. Em 1759, o Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José I, decidiu abolir o sistema das Capitanias Hereditárias. Mas por que essa decisão? A principal razão foi a necessidade de centralizar o poder e o controle sobre a colônia. A Coroa Portuguesa queria ter maior controle sobre a economia, a administração e a defesa do Brasil. Com a extinção das capitanias, o governo passou a nomear governadores-gerais para administrar as províncias, centralizando o poder nas mãos da metrópole. Além disso, a extinção das capitanias também visava combater o contrabando, a corrupção e os desmandos que ocorriam em algumas capitanias. Ao centralizar o poder, a Coroa esperava aumentar a arrecadação de impostos, promover o desenvolvimento econômico e proteger a colônia de invasores. A mudança marcou o fim de uma fase importante da colonização brasileira e o início de uma nova era, com maior intervenção do governo português nos assuntos da colônia. Para entender melhor, 1759 é o ano em que o sistema de Capitanias Hereditárias, que havia sido implementado no século XVI, foi oficialmente descontinuado. Essa mudança foi crucial para o controle da Coroa Portuguesa sobre a colônia e para a organização do Brasil como conhecemos.

O Impacto da extinção das Capitanias

A extinção das Capitanias Hereditárias, em 1759, trouxe mudanças significativas para a colônia brasileira. A principal delas foi a centralização administrativa. Com a abolição das capitanias, a Coroa Portuguesa passou a nomear governadores-gerais, que tinham a responsabilidade de administrar a colônia em nome do rei. Essa centralização permitiu que o governo português exercesse maior controle sobre a economia, a política e a justiça. Outro impacto importante foi o aumento da arrecadação de impostos. Com a administração centralizada, a Coroa conseguiu fiscalizar melhor as atividades econômicas e combater o contrabando e a corrupção, o que resultou em um aumento das receitas. A extinção das capitanias também impulsionou o desenvolvimento de algumas regiões do Brasil, como Minas Gerais, que se tornou um importante centro de mineração. A Coroa investiu em obras de infraestrutura, como estradas e portos, para facilitar o transporte de mercadorias e o comércio. No entanto, a centralização do poder também gerou tensões e conflitos. A elite colonial, que antes tinha maior autonomia, passou a ser subordinada aos governadores-gerais e a perder poder político. Isso gerou descontentamento e revoltas, como a Inconfidência Mineira, que demonstrou a insatisfação com o domínio português. Em resumo, a extinção das Capitanias Hereditárias, em 1759, foi um marco na história do Brasil, marcando uma nova fase na colonização, com maior controle da Coroa Portuguesa e o início de um novo modelo de administração.

A Dinastia que